A TRADIÇÃO JÁ NÃO É O QUE ERA
“Ainda sou do tempo” em que se partilhava a Palavra de Deus com convicção e muito zelo. Era pequena, tinha a idade da adolescência de hoje, era a nossa infância, durava mais anos, graças a Deus!. Faltava-nos conhecimento e muita informação mas, também não tínhamos, e não nos fazia falta nenhuma, a maldade e a libertinagem de hoje... mas não é disso que quero falar, antes sim, das pessoas daquele tempo, pessoas que se salvavam aos pares, famílias inteiras, vizinhos, muitos vizinhos de crentes, porque era partilhado o evangelho de forma credível, ainda que simples e através da mudança interior de cada pessoa que se convertia, outros e outros, eram salvos também.
Evangelho vivido, evangelho falado, evangelho escrito.
Uma Bíblia, um Novo Testamento, um Livro com os quatro Evangelhos e alguns folhetos.
Nas décadas de 50 e 60, tínhamos tão pouco e ao mesmo tempo tanto e tão bom era o produto final: GENTE, pessoas verdadeiramente salvas, hoje muitos filhos desses convertidos, são Pastores, com chamada para o serviço, nos quais me incluo, e ainda outros Cooperadores nos mais diversos trabalhos da Igreja, sem tempo contabilizado, nem salário.
Aprendi música, com um homem que muito prezo, o irmão Celso que para além do seu trabalho na lapidação de diamantes em Moscavide, gastava o seu tempo, a ensaiar grupos corais nas várias igrejas e música a quem quisesse aprender. Eu fui uma dessas pessoas, muito lhe devo e se melhor não faço, é porque o ouvido não ajuda. De qualquer modo, têm sido de grande valia, no nosso ministério.
Não têm conta os hinos que aprendi sozinha, lendo a música, porque ele me ensinou, a Deus a Glória e muito obrigado ao grande professor, Deus o abençoe, bem como à sua querida esposa que, compreensiva, se privava dele, para nos abençoar e às igrejas de Deus.
Era como se fosse uma peça de um puzlle gigante, de um todo e creio que assim foi com Jesus também, faltava no puzzle do Pai, a morte de um Santo, para nossa salvação. Veio Jesus, o Justo, nasceu, cresceu, sofreu, cansou-se, teve fome e sede como nós. Chorou, orou, caminhou e por fim morreu, completando assim o puzzle do Pai.
Tudo pelas pessoas perdidas, como você e eu, nós, outros, por muito que nos custe a efectuar o trabalho, já não digo pela vontade mas por falta de tempo, ou mau uso dele. Some-se, consome-se e quando vamos a querer usá-lo, já lá não está, já se foi. Ainda assim é urgente, orar diariamente e ler a Palavra diariamente e espalhá-la diariamente.
Partilhemos a salvação nestes dias de acomodação e individualismo. Temos imensas ferramentas, vou apenas enumerar algumas: um marcador, um postal, um versículo escrito por nós, uma Bíblia, um Novo testamento, um CD, uma carta com um poema, que os correios ainda funcionam, um telefonema a dizer: ”estou a orar por ti”, um folheto (temo-los sempre nas nossas igrejas e grátis), uma mensagem por e-mail, o horário de programas da rádio e t.v. que temos pelo país fora. Quem sabe, a um amigo que está morando numa localidade distante, deixar uma revista Novas de Alegria, ou Mulher Criativa ou Boa Semente nos vários consultórios, locais de exames, cafés, restaurantes.
Tanta forma de ser útil na Obra de Deus, afinal é a nossa obra, só estamos a retribuir o que outros fizeram por nós. Deus nos dê visão de totalidade e não só de localidade, se nos concentrarmos só na nossa “localidadezinha” e “igrejinha”, o que acontecerá às demais da nossa área? E à nossa família e amigos que estão longe? Que apesar da distância, precisam igualmente de ser abençoadas e porventura salvas.
Tanta abundância, tão pouco resultado; Deus nos ajude, eu me incluo, quero fazer mais e melhor, ainda que tenho procurado gastar-me no Seu serviço mas há sempre mais para fazer, gastar-me até ao último fôlego no serviço d’Aquele que se gastou e morreu por mim e por você.
Peçamos a Deus uns olhos com mais visão e sejamos cheios do Espírito Santo. Ele nos impelirá a ir, fazer, estar, semear, como diz a Bíblia em Eclesiastes 11: 1-6 , I aos Coríntios 3: 8 e 9 e Provérbios 11:30.
Irmã Lealdina Pereira
Evangelho vivido, evangelho falado, evangelho escrito.
Uma Bíblia, um Novo Testamento, um Livro com os quatro Evangelhos e alguns folhetos.
Nas décadas de 50 e 60, tínhamos tão pouco e ao mesmo tempo tanto e tão bom era o produto final: GENTE, pessoas verdadeiramente salvas, hoje muitos filhos desses convertidos, são Pastores, com chamada para o serviço, nos quais me incluo, e ainda outros Cooperadores nos mais diversos trabalhos da Igreja, sem tempo contabilizado, nem salário.
Aprendi música, com um homem que muito prezo, o irmão Celso que para além do seu trabalho na lapidação de diamantes em Moscavide, gastava o seu tempo, a ensaiar grupos corais nas várias igrejas e música a quem quisesse aprender. Eu fui uma dessas pessoas, muito lhe devo e se melhor não faço, é porque o ouvido não ajuda. De qualquer modo, têm sido de grande valia, no nosso ministério.
Não têm conta os hinos que aprendi sozinha, lendo a música, porque ele me ensinou, a Deus a Glória e muito obrigado ao grande professor, Deus o abençoe, bem como à sua querida esposa que, compreensiva, se privava dele, para nos abençoar e às igrejas de Deus.
Era como se fosse uma peça de um puzlle gigante, de um todo e creio que assim foi com Jesus também, faltava no puzzle do Pai, a morte de um Santo, para nossa salvação. Veio Jesus, o Justo, nasceu, cresceu, sofreu, cansou-se, teve fome e sede como nós. Chorou, orou, caminhou e por fim morreu, completando assim o puzzle do Pai.
Tudo pelas pessoas perdidas, como você e eu, nós, outros, por muito que nos custe a efectuar o trabalho, já não digo pela vontade mas por falta de tempo, ou mau uso dele. Some-se, consome-se e quando vamos a querer usá-lo, já lá não está, já se foi. Ainda assim é urgente, orar diariamente e ler a Palavra diariamente e espalhá-la diariamente.
Partilhemos a salvação nestes dias de acomodação e individualismo. Temos imensas ferramentas, vou apenas enumerar algumas: um marcador, um postal, um versículo escrito por nós, uma Bíblia, um Novo testamento, um CD, uma carta com um poema, que os correios ainda funcionam, um telefonema a dizer: ”estou a orar por ti”, um folheto (temo-los sempre nas nossas igrejas e grátis), uma mensagem por e-mail, o horário de programas da rádio e t.v. que temos pelo país fora. Quem sabe, a um amigo que está morando numa localidade distante, deixar uma revista Novas de Alegria, ou Mulher Criativa ou Boa Semente nos vários consultórios, locais de exames, cafés, restaurantes.
Tanta forma de ser útil na Obra de Deus, afinal é a nossa obra, só estamos a retribuir o que outros fizeram por nós. Deus nos dê visão de totalidade e não só de localidade, se nos concentrarmos só na nossa “localidadezinha” e “igrejinha”, o que acontecerá às demais da nossa área? E à nossa família e amigos que estão longe? Que apesar da distância, precisam igualmente de ser abençoadas e porventura salvas.
Tanta abundância, tão pouco resultado; Deus nos ajude, eu me incluo, quero fazer mais e melhor, ainda que tenho procurado gastar-me no Seu serviço mas há sempre mais para fazer, gastar-me até ao último fôlego no serviço d’Aquele que se gastou e morreu por mim e por você.
Peçamos a Deus uns olhos com mais visão e sejamos cheios do Espírito Santo. Ele nos impelirá a ir, fazer, estar, semear, como diz a Bíblia em Eclesiastes 11: 1-6 , I aos Coríntios 3: 8 e 9 e Provérbios 11:30.
Irmã Lealdina Pereira
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sobre nós
José Manuel Pereira
Lealdina Pereira
**Tu amaste-me, chamaste-me e fizeste-me teu sacerdote. Não me chegará a vida para te agradecer e te dar a conhecer ao mundo inteiro. **
0 comentários:
Enviar um comentário